Quando se fala em sofrimento fetal, quer dizer que algo não está certo durante o parto. Em geral, o sofrimento fetal é detectado através da leitura dos gráficos do monitor fetal, onde ficam registradas todas as alterações na frequência cardíaca do bebê. O termo “Sofrimento fetal” é bastante amplo, mas significa uma dificuldade no elo feto-materno, que pode colocar em perigo o bebê devido à diminuição do fluxo de oxigênio.
O sofrimento fetal pode ser produzido por diversas causas: problemas devido a uma doença da mãe como a anemia, hipertensão ou doença cardíaca; problemas no feto como malformações, infecções, anemia ou hemorragias; problemas com a placenta como a degeneração, a frequência cardíaca do bebê. insuficiência ou separação prematura da placenta; assim como problemas com o cordão, quando apresenta voltas ou nós que impossibilitam um intercâmbio adequado. Diante dessa situação se deve agir com rapidez para evitar possíveis consequências nefastas para o bebê.
Se você estiver grávida, é inevitável que, quando tratamos de temas com este, você comece a tremer e apalpe o seu ventre para se assegurar de sentir o seu bebê; e isso, precisamente, é o que deve fazer: estar atenta aos possíveis sinais do seu filho, as mudanças nos seus movimentos ou a ausência deles. Você deve notificar o quanto antes qualquer temor ou dúvida ao seu médico.
Ao longo da gravidez, os movimentos do bebê vão variar, já que ao ir crescendo, cada vez mais ele disporá de menos espaço no útero: ao invés de ficar dando chutinhos como um futebolista ele deverá se retorcer, girar ou cutucar com algum cotovelo ou joelhinho.
É provável que todas nós já tenhamos ouvido a respeito de alguma amiga ou familiar que teve que fazer uma cesárea de emergência: o aparecimento de mecônio (as primeiras fezes do bebê depois do parto) no líquido amniótico, ou por causa de voltas do cordão umbilical, ou por placenta prévia… Essas experiências fazem parte da nossa primeira aproximação a esta expressão tão terrível: ‘sofrimento fetal’. Mas, você deve saber que diante situações como as citadas, o normal, com o devido controle, é que tudo vá bem e nasça um bebê sadio.
A rapidez com que se diagnostica e a rápida ação dos especialistas são fundamentais nestes momentos.
Às vezes, o excesso de informação nos assusta, mas o normal é que uma gravidez seja controlada desde o princípio e que as mães prestem a atenção a todos os possíveis problemas futuros mediante exames de rotina que nos fazem em diferentes etapas da gravidez, como as ecografias, a manutenção da saúde da mãe e a monitorização regular. Assim que devemos confiar que estamos nas melhores mãos, ainda que ainda exista certa preocupação pela saúde e desenvolvimento do nosso bebê. Natural em todas as mamães!
Fonte: Patro Gabaldón
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