Atraso na fala: Meu filho não fala e temos dificuldade para entender o que ele quer. Devo me preocupar?

O atraso na fala pode sugerir algum distúrbio ou transtorno nesta fase. Identificar precocemente se o seu filho está com atraso na fala é fundamental para um tratamento eficaz junto a um fonoaudiólogo especialista em linguagem infantil.

Atraso na fala - Acompanhamento com fonoaudiologista
Atraso na fala – Acompanhamento com fonoaudiólogo

O bebê começa a se comunicar através de expressões faciais e sons emitidos a partir dos quatro meses. O balbuciar e gorjeios indecifráveis, mas que estão relacionados a comunicação e linguagem.
No segundo semestre de vida, o bebê emite sons silábicos, como: “ma”, “ca” e, depois, dissilábicos, como: “mama”, “papa”, “caca”, por exemplo. Perto de completar doze meses de vida, a criança já consegue assimilar que “mama” se refere a mãe e “papa” para o pai. Após essa fase, o vocabulário aumenta e se diversifica, aumentando para quatro, cinco e até dez palavras. A partir dos quinze meses em diante, a criança já é capaz de juntar as palavras usando verbo e pronomes.

O atraso na fala deve ser considerado após esse período de transição e os pais devem procurar uma avaliação com o seu pediatra que pode indicar um fonoaudiólogo caso percebam alguma alteração ou maior dificuldade por parte da criança.
Vamos listar algumas dicas sobre atraso na fala publicadas pela Organização Hanen Centre. Essa organização tem como missão fornecer aos pais, pessoas ligadas a criança e profissionais da área, conhecimento e formação para ajudar as crianças a desenvolverem a linguagem, habilidades sociais e de alfabetização, mesmo que a criança não tenha atraso na fala.

Atraso na fala - Quando devo me preocupar?
Atraso na fala – Quando devo me preocupar?

Você deve procurar ajuda se o seu filho:
Aos 12 meses:
Não balbuciar com mudanças de tom, por exemplo: dadadadada
Não usar gestos, por exemplo, não acenar para dizer “tchau” ou balançar a cabeça para dizer “não”;
Não responder ao seu nome (você o chama pelo nome e ele não olha, não atende);
Não se comunicar de alguma forma quando precisa de ajuda com alguma coisa (não olha, não aponta, não balbucia, etc).

Aos 15 meses:
Não compreender e não responder a palavras como “não” e “
Não produzir palavras
Não apontar para objetos ou figuras, quando perguntado “Onde está o …?”
Não apontar para coisas do seu interesse, como se dissesse “olhe para isso!” e depois olhar diretamente para você.

Aos 18 meses:
Não compreender comandos simples (como: dá; pega; não toque)
Não usar, pelo menos, 20 palavras simples (mamãe, papai, dá, bola, au-au, etc);
Não responder com uma palavra ou gesto a perguntas como “o que é isso?” ou “onde está o sapato”;
Não apontar para partes principais do seu corpo (cabeça, nariz, olhos, pés);

Aos 24 meses:
Dizer menos que 100 palavras;
Não conseguir combinar duas palavras (papai qué);
Não imitar ações ou palavras;
Não souber brincar, como dar comidinha para a boneca, brincar com um carrinho;

Aos 30 meses (2 anos e meio):
Dizer menos que 300 palavras;
Não usar palavras de ação (comer, correr, cair)
Não usar formas gramaticais iniciais (ex. dois cachorros; o cachorro está dormindo)

Aos 3 – 4 anos:
Não fazer perguntas
Não produzir frases corretamente
Não conseguir contar uma historia simples

Se você notar um ou mais desses sinais de alerta em seu filho, é importante que você procure ajuda. Procure um Fonoaudiólogo, solicite uma avaliação para verificar o desenvolvimento da linguagem de seu filho. Você receberá orientações de como ajudá-lo.

A clínica Joseph El-mann é especialista em pediatria e neonatologia e oferece diversos serviços para o melhor atendimento. A clínica pediátrica está localizada na Av. das Américas, 3555, Rio de Janeiro.

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